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Entre Tejo e Sado

Por dentro dos dias e da vida

Por dentro dos dias e da vida

Senhor Ministro Pedro Nuno Santos: Obrigado!

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Uns dizem que o Ministro Pedro Nuno Santos, assumiu o papel de Egas Moniz que pediu desculpas ao Rei de Leão, outros exigem que peça a demissão, ou que seja demitido. Um país em alvoroço.

Ora Egas Moniz pediu perdão ao Rei de Leão, pelo erro de D. Afonso Henriques que falhou no compromisso de submissão e vassalagem ao Rei de Leão, e, ao reflectir sobre essa lenda épica, fico com dúvidas, muitas dúvidas, sobre quem é o Rei de Leão nesta história, ficando dividido entre o Presidente da República e Luís Montenegro, líder do PSD, ou, até, em último recurso, se é o Primeiro-Ministro.

Mas, pondo de lado estas guerras de “alecrim e manjerico”, nesta terra de “barões assinalados”, onde a politica se faz de tacticismos, lobismos e outros ismos, escrevo esta nota apenas com uma intenção, esta, pura e simples de, aqui e agora, publicamente, dizer Obrigado ao Senhor Ministro Pedro Nuno Santos.
Sim, obrigado, que significa gratidão, pelo facto de o seu dito “erro” vir dizer-nos que, afinal, a realidade é que nesta história do novo aeroporto de Lisboa – “o rei vai nu”.
De todas as “narrativas”, “percepções” que esta “bolha” trouxe para opinião pública, para mim, pondo de lado, essas análises de “escolhas infelizes”, de “erros”, de “falhas graves”, “maturidades”, “impulsividades”, enfim, do dito “erro grave”, expresso a minha opinião de “gente do povo”, que vive na margem sul, para dizer que considero tudo isso são meros “fait divers”.

Digo-vos, até admiro as expressões sobre a dita “humildade”, “dignidade” e “muita coragem” quando referem a atitude assumida pelo Ministro Pedro Nuno Santos, essa coragem de admitir o “erro” e “ultrapassar este momento e reconstruirmos a nossa confiança”, mas, não retirando uma vírgula de tudo o que disse e defendeu sobre a solução para o novo aeroporto de Lisboa. O que aconteceu foi apenas um erro. Ponto final.

 

E, até acho que essa posição, é de alguém que coloca acima de outros interesses, mesmo esses propagados, de luta pelo poder, e, confrontos de futuro adiados de lideranças anunciadas, sim, na verdade, coloca o interesse nacional, a necessidade de manter o silêncio e aguardar serenamente que se tomem decisões, que dizem adiadas há 60 anos, e, pelo que, mais uma vez, esta dita “crise” demonstra que são a busca de “consensos” entre partidos que se colocam acima da necessidade de decidir o que há muito está decidido, e, todos sabem que é uma decisão inadiável, avançar com a construção de um novo aeroporto de Lisboa. Essa será a grande obra nacional do século XXI, uma obra decisiva para dar a Lisboa uma dimensão metropolitana e colocar Lisboa nas rotas mundiais de cidades aeroportuárias.

Esta dita “crise” veio dizer a todos claramente que a solução do modelo Lisboa + BA6, é uma solução provisória, e não vai resolver a situação. Todos estão conscientes dessa realidade, para além dos riscos e dos problemas ambientais que causa sobre uma das mais nelas riquezas ambientais da AML – o Tejo.
O dito “Despacho” divulgado e revogado, veio por a nu essa realidade e, admitindo a BA6 como uma situação provisória e abrindo caminho para a solução de construção de um aeroporto de futuro, no campo de Tiro de Alcochete.
Gostei de ouvir as palavras do Presidente da Câmara Municipal de Alcochete, eleito pelo PS, a defender esta solução. E esta foi uma curiosidade que emergiu desta crise, afinal, não são só os comunistas que defendem a opção Alcochete. Há mais, muito mais. Percebo a posição de Nuno Canta, sempre a percebi.

É por tudo isto que considero que a questão central desta dita crise, não é o “erro grave”, nem “escolhas infelizes”, é continuar-se a adiar uma decisão estratégica essencial ao futuro do país, meramente por tacticismos e outros ismos.
Por essa razão, como cidadão da margem sul, que considera urgente e necessário que Lisboa deixe de pensar “o seu próprio umbigo” e, de facto, seja capaz de pensar que, para ser cidade de dimensão europeia, tem que se “pensar” e “fazer” nas “duas margens”, naturalmente, deixando de olhar para o lado de cá como quem olha para a “outra banda”.
Lisboa, no seu futuro tem que incluir a construção da cidade aeroportuária na margem sul, com tudo o que isso implica de acessibilidades e enriquecimento da AML.

Por essa razão, aqui fica o meu OBRIGADO, ao Ministro Pedro Nuno Santos que, afinal, pelo seu erro colocou de novo sobre a mesa a discussão do futuro, que homens como Fonseca Ferreira defendeu, e, também a estratégia que está inscrita há décadas no PROT.
Esse é o caminho que há muitos anos apontam como solução, dando a Lisboa uma dimensão de grande capital metroplitana. Uma mega cidade que se pensa como influenciadora de um território que vai de Sines a Óbidos.
Mas os ditos “interesses de Lisboa”, pequeninos de Lisboa provinciana, aquela Lisboa do aeroporto de trazer por casa, de interesses de circunstância, não valorizam o pensar futuro e por essa razão…adiam e baralham!
Repito, como gente de povo desta margem sul, ao conhecer o conteúdo do despacho – revogado – aqui fica : Obrigado, Senhor Ministro Pedro Nuno Santos!

António Sousa Pereira

«NÓS POR TODOS…» - uma história partilhada de afectos

 

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No âmbito das comemorações do 40º Aniversário da Associação NÓS, e, no Dia da Cidade do Barreiro – Feriado Municipal – foi projectado numa Sala dos Cinema Castello Lopes, no Forum Barreiro, a longa metragem –“NÓS POR TODOS…”, uma filme que é uma projecção da vida real do concelho do Barreiro, pois, na verdade, proporciona uma viagem por uma história de 40 anos, vivida na vida real, de voluntariado, de serviço público, de entrega à comunidade e com base em valores de inclusão e solidariedade.

 

Estão de parabéns a Associação NÓS, os Cinemas Castello Lopes e o Forum Barreiro por proporcionarem a quem se disponibilizou assistir à longa-metragem intitulada ‘NÓS POR TODOS’, porque proporcionaram uma lição de vida, uma viagem pela memória, uma viagem por dentro de gestos de amor, ternura, dedicação, voluntariado ao serviço da comunidade. Foi uma bela forma de viver a vida real do concelho no Dia da Cidade.

Esta é uma longa metragem que incidindo sobre a história de uma instituição a NÒS, podia ser contada sobre a história de muitas instituições do concelho do Barreiro e do país, a história de um povo que sempre soube unir vontades, arregaçar as mangas e cohntra ventos e marés erguer sonhos, desenvolver projectos associativos, com base em valores que se escrevem com a palavra fraternidade.
Esta longa metragem «NÒS POR TODOS…” dá a dimensão da importância e do papel do terceiro sector de economia social como uma vertente de referência no desenvolvimento da vida das comunidades, desde a resolução de problemas das famílias, passando pela criação de infraestruturas de respostas, na criação de emprego e na coesão social.

A equipa que produziu esta longa metragem está de parabéns, uma acção inovadora ao nível da comunicação, que não tem outro interesse se não esse, que é essencial, sensibilizar e, talvez, até, quem sabe, com a sua projecção em diversos locais, promover um amplo debate que contribua para envolver a comunidade e instituições na busca de caminhos que unam muitas entidades de afectos e construindo na vida real a «Cidade de Afectos».

«NÓS POR TODOS», é uma longa-metragem que tem por base testemunhos de sócios-fundadores, de pais, de trabalhadores e de voluntários da Associação NÓS. Uma história feita de muitas histórias. Uma história que emociona.
Afinal, é a história real de uma instituição com 40 anos de vida, de lutas, lágrimas, momentos de desespero, se alegrias, de sonhos que se tornaram reais, sonhos erguidos com paixão, amor para dar respostas sociais, para resolver situações, para criar dignidade, para abrir portas à esperança.
Uma história que de um pequeno grupo hoje presta serviço a 4.500 pessoas na comunidade, por essa razão, aqui, prestamos uma justa homenagem e atribuímos à NÓS este abraço que se escreve o nosso ROSTO da SEMANA.

António Sousa Pereira

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