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Entre Tejo e Sado

Por dentro dos dias e da vida

Por dentro dos dias e da vida

O atendimento no antigo WC Esperemos que esta vergonha tenha um ponto final

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Ontem, mais uma vez, fui aos serviços que funcionam dos CTT, patrocinados pela União de Freguesias do Barreiro e Lavradio, que funcionam nas antigas instalações do WC, na Avenida J.J. Fernandes. E mais uma vez fiquei indignado, um direito democrático.

 

Quando foi concretizada esta importante obra de «modernidade», associada à instalação de uma caixa de multibanco, não gostei e comentei, ironicamente, com alguns amigos que aquilo era moderno o “atendimento no WC”. Não escrevi nenhuma nota, aquelas opções que fazemos numa tomada de posição de resignação, porque, nos tempos de hoje, parece que voltamos ao PREC.
Naqueles tempos do PREC quem tecia comentários ou criticas sobre a vida local, ou sobre a actividade de uma Junta de Freguesia ou Câmara Municipal, de imediato era acusado de reacionário, ou de fazer o jogo da reação, assim como antes do 25 de Abril, quem ousava ter opinião era acusado de imediato de comunista.
Nos dias de hoje, quem comenta, critica ou discorda, de imediato é acusado de aziado, ou que faz o jogo dos comunistas. É este o estado da nossa democracia.

Quando da campanha das últimas eleições autárquicas, entrevistei a candidata do Partido Socialista, a então presidente da junta de freguesia da União de Freguesias do Barreiro e Lavradio, comentei que não gostava deste atendimento naquele espaço, disse-lhe que considerava o mesmo desumano, para quem lá trabalha e para os fregueses, e sugeri que fossem utilizadas lojas do Mercado Municipal do Lavradio, onde este serviço público podia funcionar com dignidade, para os trabalhadores e para os fregueses.
A candidata, de novo eleita presidente da União de Freguesias, na altura, refutou a minha opinião e sublinhou que eu devia ser a única pessoa que não gostava daquela opção.

Hoje, decidi escrever esta nota, porque ontem, enquanto estava por ali na fila, na rua, com pessoas mais idosas sem um lugar para aguardar sentado, escutei, outras pessoas a manifestar a sua indignação por aquelas condições de atendimento.
Na verdade não são só as condições de atendimento, são as condições desumanas para quem ali trabalha, estar metido naquele cubículo, dia após dia, deve ser irritante, psicologicamente gerador de sintomas de claustrofobia.
Sim, na verdade, para quem olhe aquelas condições de trabalho, numa visão ergonómica, percebe que aquilo é inadmissível, e, desrespeitador de regras e condições de trabalho dignas.

Por isso, decidi, hoje, escrever esta nota, apelando a que seja repensado o atendimento e a melhoria de condições para quem trabalha e para os munícipes.
Pronto, e podem rotular-me de aziado, que sou o único que não gosta, que só sei falar mal e que os outros é que eram bons. É um problema vosso, o que, eu, aqui escrevo é uma opinião, uma mera opinião, e, a minha absoluta discordância por aquelas condições de trabalho e pelos fregueses a quem deve ser prestado um serviço público com dignidade.
E, em todo este tempo, as forças da oposição, também, nunca publicamente tomaram posição sobre esta matéria. Fica o registo.
Atendimento no WC, não Obrigado!

António Sousa Pereira

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