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Entre Tejo e Sado

Por dentro dos dias e da vida

Por dentro dos dias e da vida

O nirvana!

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Há tempos que é preciso preparar a couraça dos sentimentos, proteger os nervos com valores e princípios, porque são eles a força que dão para aguentar as intempéries e todos os desafios.

Tenho dito, em conversas, que cada um de nós, para viver com tranquilidade e serenidade, só precisa três coisas na vida – o equilíbrio financeiro, que garanta viver, sem dependências, tendo o que precisa para garantir a sua vivência com dignidade e de olhos erguidos, sem ter que dobrar os joelhos, calar, ou negar-se para existir e ser humanamente e livre.

 

Precisamos, igualmente, ter o conforto de um recanto, onde o carinho e o amor, a ternura, o ponto de abrigo, a solidariedade, a paixão pelos dias, o acordar e dizer, suavemente: “Bom Dia, meu amor”.

Esse recanto, partilhado, por dentro do coração, que de mãos dadas supera todas as dificuldades, abre sempre novos caminhos, reencontra-se em memórias, com todos os erros e virtudes, protestos e abraços, esse é, afinal, a pedra angular, que nos dá passado, presente e futuro – sorrindo.

 

E, por fim, para consolidar como fermento dos dias, como garantia de resiliência, como energia que permite superar as certezas e incertezas, essa força que anima a vontade, e se transforma no sangue que faz pulsar os sentimentos e todas as paixões – tudo isso tem as raízes nos nossos valores, as nossas crenças, os nossos princípios.

São esses que nos permitem olhar, todos os dias o nosso rosto, sem medo, nem receio de olharmos os nossos olhos, e, sentirmos a delícia de saborear os nossos cabelos brancos, com a frontalidade plena de todo o tempo que vivemos.

 

Depois, à vida, toda a vida, com os seus desafios, confrontos, um mundo em espiral de intolerância, os nervos das conjecturas circunstanciais que fazem as cidades. Tempos de agressão e lutas, que muitas vezes desumanizam. Matam. Destroem.

Mas, nada incomoda, se nós, cada um de nós, cada eu, o meu eu, o teu eu, está bem protegido por essa couraça, esses pilares, erguidos, no terreno onde as nossas pegadas se inscrevem e determinam o nosso estar e ser, aqui e agora, vivendo em Liberdade.

 

 

É simples, muito simples, tão simples que dá para sentir o gozo de viver fazendo o que se gosta, construindo, sorrindo, afinal, o sorriso é a maior força que dá aos dias a alegria, o prazer de ver o sol nascer e começar o dia lendo poesia, tocando os nervos com palavras que dão calor ao nossos actos e gestos. Sabem o que é isso?

Viver é mais forte e enérgico que sobreviver.

Este é o verdadeiro sentido da vida.

Atingir esse patamar, esse tempo, que de conseguirmos erguer nas nossas vidas esses três pilares, sólidos, robustos, é, sem dúvida, o ponto central que conduz a sentir os dias a florir…e, essa, é, sim, a dimensão da vida, aquela que permite atingir a Liberdade por dentro dos sentidos e encontrar a poesia na e com a vida.

Há quem diga, mesmo, que isso sim é atingir a felicidade - o nirvana! Será?

 

S.P.

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